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Bloco da Solidão

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Finalmente foi gravada a voz de Áurea Martins na última quinta-feira no Rio!

Eu não poderia falar nada mais bonito que as palavras de Ignez Perdigão, quem encomendou a mim o arranjo dessa música, só a agradecer!

Querido Luiz,

Áurea pôs a voz ontem em Bloco da Solidão e foi um acontecimento. Tudo congeminou e fez sentido. A interpretação dela, profunda e comedida, ela, áurea e última de uma dinastia onde reinaram Elizeth e Zezé Gonzaga. O trono agora é dela, sem dúvida. Mateus ficou todo arrepiado e eu chorei aos borbotões.
La Martins gostou muito do arranjo, e tenho certeza de que a concepção grandiosa, quase trágica, que você imprimiu a essa marcha rancho foi fundamental para o excelente resultado.

Um abraço carinhoso e grato,

Ignez

Sopros de Bloco da solidão

9º Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas

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Todo ano acontece o “Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas”, evento organizado pela Fundição Progresso, que reúne participantes de todo o Brasil.

Essa é uma cena que vem acontecendo a 9 anos, e é o terceiro ano que participamos. Em verdade eu me considero o “Sub” oficial de arranjador do projeto, que conta com pelo menos 10 arranjadores, que dividem os arranjos dos inúmeros concorrentes, e mais a participação de um(a) cantor(ra), dedicados ao homenageado de cada ano. Artístas como Marcelo Bernardes, Ignez Perdigão, Domingos Teixeira, Marcelo Caldi, e mais os novos como Alice Passos, engrandecem o eventos com belos arranjos, tornando esse concurso uma referência da música carnavalesca.

Esse ano eu tive o previlegio de substituir Ignez, para fazer o arranjo da música “Bloco da Solidão”, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, que será cantada pela maravilhosa Áurea Martins. Confesso que a voz guia da Mariana Bernardes para a base desse arranjo, deu para prever que a finalização vai ser muito legal, e isso me encheu de alegria. A base que fizemos no estúdio nessa última terça-feira,  já traz o DNA do restante do arranjo.

Obrigado a Ignez Perdigão-cavaquinho, Domingos Teixeira-violão, Cassius Theperson-bateria, Rodrigo Villa-baixo, Thiago da Serrinha-surdão, e o nosso diretor Marcelo Bernardes. E mais o coro: Pedro Paulo Malta, Alfredo Del Penho, Clarice Magalhães, Lali Vieira, Matias Correa e Mariana Bernardes. A coordenação do grupo é de André Cozta

Semana que vem entrarão os sopros com a formação da Big Band de base que acompanha o projeto, com os mesmos campeões que já venho falando, e mais : 2 Trumpetes, Sax Alto, Sax Tenor, Trombone, e Tuba

 

.Grade Bloco

Manu Lafer convida Mateus Aleluia

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O Açude dos jacarés!

 

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As Ganhadeiras de Itapuã

 

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Seu Mateus Aleluia e Luiz

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Manu Lafer e Mateus Aleluia!

Pertinho do carnaval de 2013, lá pelo meio do mês de Janeiro baiano, na sobra de uma generosa amendoeira, recebí um telefonema de Alê Siqueira me perguntando se eu teria tempo para fazer os arranjos para um projeto do Manu Lafer, para gravarmos as bases durante os dias daquele carnaval.  Eu tinha dois shows com ensaios para fazer com a Família Brasil naquela mesma época, com uma lojistica muito complexa de músicos e estudios, mas não deu outra…

Esse projeto do Manu Lafer convidando Mateus Aleluia, que ainda está sem nome definido, lindo fruto de uma imersão no universo do cancioneiro popular de algumas décadas atrás, vem promover o resgate de um lado muito singelo e espirituoso de nossa música, que muito já inspirou, e que certamente continuará inspirando as novas gerações.

Produzido por Alê Siqueira, que dispensa qualquer apresentação, é uma seleção de músicas pra ninguém botar defeito. E embora não seja um disco de músicas baianas, tem muitas referências daquelas bandas.

Escreví as bases e fomos no iniício do carnaval para Sauípe, eu, Sr Mateus Aleluia (convidado especial do Manu Lafer), Gabí Guedes, Júlio Caldas e Mikael Mutti, ao encontro de Alê e de Manu Lafer em Sauipe.

Passamos de 4 a 5 dias lá, hospedados numa pousadinha, numa vila ao lado de Sauípe. E toda manhã, depois de um café da manhã especial, com direito a cuscuz de tapioca, frutas frescas do quintal e outras delícias baianas, partíamos todos para Sauipe, para gravar num galpão do município no meio da mata, em frente a um açude muito grande onde dizia-se ter jacaré, para gravar 15 músicas, cada uma mais bonita que a outra. Isso aconteceu num clima tão legal entre todos os presentes, e logicamente esse astral foi naturalmente impresso  nas bases que estávamos alí a fazer.

Como a idéia do Manu era de uma finalização sem pressa, voltando do carnaval para o Rio de Janeiro, tive que dar andamento as coisas que deixei por fazer, no momento de viajar pra Bahia. Sendo assim só agora estou concluindo a parte de escrever os arranjos, para a parte de gravação deles, e em seguida por as vozes do Manu Lafer e do Mateus Aleluia, assim que o Alê possa, para finalmente ter esse lindo disco não mão para ouvir e espalhar essa energia!