Blog

Blog

Acredite se quiser! Correios da Bahia.

Nenhum comentário

No ultimo dia 9 de Janeiro de 2013, eu deveria receber uma encomenda vinda do Rio, com uma pedaleira que o Zé Eduardo, Luthier maravilhoso, residente no momento em Niteri, mandou para meu endereço em Itapuã. O Zé me mandou por Sedex, por saber que eu estaria começando os ensaios pro Carnaval nesses dias.

Desde esse dia o Zé manda emails pra mim perguntando e enviando reclamações feitas ao correio de Niteroi. Primeiro o correio dizia não ter identificado a remessa, depois que a remessa estaria em transito para a Ageência Santa Rosa no Rio, depois para Agência Benfica, e finalmente para a Agência CTE em Salvador. Finalmente no mesmo dia 12 havia chegado na CEE Aeroporto. Minha casa fica perto do Aeroporto, e como era ainda dia 12, achei que afinal ia receber meus pedais. Lêdo engano…

Recebemos email dos correios do Rio informando que houve problema de atrazo e tal,  e 2 telefones para informações em Salvador. Imediatamente eu mandei um email pra eles fazendo minha reclamação. O email voltou. Comecei a ligar incansavelmente para os dois números, um celular que não recebia chamadas, e um fixo que ninguém atendia.

Resolvi desistir do caso, mas o Zé não desistiu e hoje, dia 17/01, me mandou um email com o rastreamento dos correios, onde dizia que meu endereço não foi encontrado. Depois Zé me ligou ainda de manhã dizendo que eles iam tentar de novo.

Estava na praia com a família e na volta resolvi passar na tal agência do Aeroporto. Foi uma visita inacreditável, o lugar fica na área de cargas do Aeroporto, com um balcão e um computador velho que parece uma carroça, com o fio da rede emendado, um telefone fixo quebrado a 2 meses pelo menos, segundo fui informado, um segurança relax e bem humorado, e 5 pessoas que estavam lá tranquilas, a mais de meia hora esperando a única atandente retornar de uma busca de remessa lá dentro, de uma das pessoas presentes. Pelo menos uns 10 minutos até a moça aparecer rindo dizendo não ter encontrdo nada. Perguntei a ela sobre meu caso, mostrando o número do conhecimento, e ela disse que estava sem conexão. Mexeu nos fios e conseguu finalmente me dizer que saiu para entrega. Eu perguntei se poderia fazer alguma coisa pro carteiro encontrar o meu endereço, e falei que recebia todas as minhas contas e demais correspondências no mesmo. Ela disse que ele iria encontrar, que eu ficasse tranquilo. Eram duas da tarde e agora são 15 para as seis, e nada aconteceu.

Cheguei a coclusão de que tudo é uma questão de sorte, nada pode ser feito!

Acredite se quiser!

A melhor esfiha do Rio!

Nenhum comentário

Ha muito tempo que acredito comer uma das melhores esfihas do Rio de Janeiro, e talvez do Brasil.

Tratava-se do Rotisseria Sírio Libanesa do Largo do Machado. Toda vez que vinha algum amigo de fora, a gente levava lá, e era certo que todos teciam muitos elogios na comida. que por sinal, tivemos o prazer de comer várias vezes no almoço.

O que vem acontecendo é que além deles, (os donos), serem muito carrancudos e meio mal educados, e não gostar de  ouvir fregueses como eu,  que tenho ao menos 15 anos que frequento aquele lugar, não parece ter interesse em melhorar ouvindo a opinião de seus clientes. Eles nem queriam ouvir quando um dia, eu pleiteei que não imprimissem a segunda via do pagamento da comida, em maquinas eletrônicas.

Recentemente descobrí que a concorrência poderosa deles com uma atual portinha na mesma galeria, chamada Oriental, que na verdade descobrí ser o pioneiro alí, e que foi quase que eliminado dalí  pela Rotisseria, devido ao tamanho que essa hoje ocupa na galeria, com dois espaços grandes. A Oriental sim, é a primeira alí.

Acontece que a comida da Rotisseria vem piorando dia a dia, em excesso de gordura, sal, diminuição do queijo e dos recheios em geral, açucar a mais no famoso cajuzinho (tradicional refresco de cajú), fora a altas excessiva dos seus preços.

Quietinho do outro lado, o Oriental permace, com uma esfiha maravilhosa, cajuzinho, laranjada, mate e  e outras delicias como: Kibes, Kaftas, Repolho Recheado, humildemente em seu canto.

Acho que valeria a pena fazer uma comparação para constatar que, o que está sendo dito aqui, é verdade

Eu não pretendo mais consumir os produtos da Rotisseria, e darei não somente a minha preferência ao “Oriental”, como farei sua propaganda de hoje em diante.

 

O consumidor brasileiro. (o cliente)

Nenhum comentário

O consumidor brasileiro (0 cliente)

Não muito antigamente a palavra “cliente”, tinha um significado especial para o comércio e para todo estabelecimento que vende alguma coisa para alguém, ou a alguma instituição. O cliente, aquele que tem sempre razão, em quem não se duvida, e deve-se respeito.
Hoje essa palavra perdeu totalmente seu significado, ou mudou completamente a referência.

Hoje o “cliente” não inspira nenhum tipo de respeito ou consideração.
Na telefonia o cliente não consegue mais falar com ninguém da operadora, a qual ele sustenta com sua assinatura e mensalidade. Se o cliente não paga na data certa, no mês seguinte, vem a cobrança na sua conta, mas se a operadora falha com ele, são inúmeros telefonemas, horas de espera nos menus intermináveis, e a cada vez que a ligação cai, ou ele tem que retornar, os mesmos problemas de menus até chegar a um novo atendente, que não sabe nada do que você já falou antes, e que não está autorizado a resolver seu problema, apenas te explicar como funciona, o cliente tem que explicar tudo de novo. No final do mês, você não resolveu seu problema, ou por milagre, acabou sendo resolvido, mas os dias que ficou sem o serviço, foram pro beleléu! Não vem desconto nenhum na conta.
O setor que te cobra a conta, não tem ligação com o setor onde você reclama, nem com nenhum outro setor. Se você cancela a conta, ela continua indefinidamente a ser cobrada de você, e seu nome, provavelmente, vai para o SPC ou Serasa, até que você prove sua inocência.

Na Aviação quando o cliente comprava uma passagem, essa era válida por um ano, descontando apenas o efeito da inflação, que não era pequena. Mas você utilizava sua passagem por inteiro. Agora que a inflação está controlada se passa o seguinte: Você compra uma passagem, e se não usar ela para o dia e trecho que comprou, você perde ela completamente, mesmo valendo por um ano como antes, mas as manobras são tantas, que você perde por mudar, e teoricamente ela foi comprada numa promoção que não existe mais, portanto ela não vale nada. A mudança de dia te causa uma multa do tamanho ou maior que o valor que você pagou pela primeira. Ou seja, você está devendo a eles.
Eu tenho muitas passagens nessa situação, recentemente tive dois trechos que não foram usados na data marcada, quando precisei usar um, achei que os dois poderiam valer por um. Quando verifiquei, eu tinha que pagar muito mais que uma nova passagem, para utilizar os créditos (em teoria) que não foram usados.
Eles cancelam um vôo sem aviso, e você que se ajeite com isso, no máximo você recebe um boleto que vale um lanche no Bob’s, intransferível e com valor de 20,00 quando a espera for superior a 3 horas. Seus compromisso para viajar aquela hora, não importam…
Sem falar que, você não tem mais espaço dentro da aeronave. Os assentos foram reorganizados de forma a caber a maior quantidade de cadeiras possível, e assim você não pode mais fazer nenhuma posição de impacto, em caso de emergência, porque não cabe entre os bancos. Você não pode mais abrir seu computador, porque não cabe, você não pode mais levar um violão, porque eles acham que você tem que embarcar e pagar seu excesso. E agora os grupos, principalmente de música e teatro, não estão conseguindo levar seu material, sem que seja embarcado como carga desacompanhada, no setor de cargas a preços abusivos.
Eles não levam em consideração que somos uma fatia muito grande de suas receitas, e que estamos com o nosso trabalho, levando cultura ao Brasil.
Por ultimo, as cadeiras da frente das aeronaves, que conservam o espaço antigo, são chamadas de cadeiras especiais, e para viajar nelas você paga uma tarifa diferenciada, é mole???
Prestadoras de serviços básicos, minha governanta, em Salvador não foi encontrada em seu telefone de casa, durante dois dias. Quando ela foi em minha casa, eu perguntei o que tinha acontecido, que não conseguia falar com ela ao telefone? O que ela me respondeu… A conta veio com 70 reais a mais, e eu não pude pagar, daí eles cortaram, e eu tive que ir lá pedir pra dividir, para eu conseguir pagar…
Essa é uma postura típica do consumidor brasileiro. Ele não vai atrás de seus direito, ele tem vergonha de reclamar, ele tem medo de ser visto como aquele que reclama seus direitos, acha isso feio!

Sem esse aval do consumidor insatisfeito, nunca iremos conseguir ter um serviço de qualidade, que realmente atenda seu clientes de forma digna!