Extinção do ECAD será votada nessa quarta-feira, por Ana Paula Sousa.
http://comentarios.folha.com.br/comentar?comment=47380&site=folhaonline&skin=folhaonline&0=done&FOLHA_KEY_1
=1f9717f6229db366b023f2f55412b090&FOLHA_KEY_2=ad678f40bfb4e615ed99062aed60281f
Leiam a nota da Folha no link acima, para entender minhas palavras abaixo.
Não acho de bom tom o governo vir a essa altura, gerenciar nossa propriedade intelectual.
Também não vejo com bons olhos a atuação do ECAD. Sempre me pareceu obscura e inatingível essa gerência. Como pode um orgão ser mais importante do que o cidadão que deu origem a ele?
Tenho muitas razões pra falar assim EX: Os donos de Clubes de música ao vivo podem pagar mensalmente um valor reduzido de direitos autorais sem a vigilancia do ECAD, mas quem toca lá jamais verá a cor desse dinheiro. Esse dinheiro vai pra conta de quem é mais executado. Desse modo cria-se um pequeno clube dos mais executados, que fica impossível dos menores se aproximarem.
Ví na reportagem da Folha sobre a possibilidade de extinção do ECAD, um comentário de Thales de Menezes, onde é dito:
“…Depois de uma rápida olhada na lista das músicas mais executadas nas rádios do país, a constatação é inevitável: o gosto popular se afastou completamente do que a MPB produz de mais interessante e sofisticado…”.
Eu não acho essa lista nada confiável, e isso só é possivel acontecer, pelo mecanismo que acabei de me referir.
Esse é apenas um detalhe obscuro da atuação do ECAD.
Será preciso olhar mais fundo pra saber se isso pode ser limpo, ou se temos mesmo que jogar tudo fora e criar outro mecanismo mais transparente, que não jogue tudo dentro de um balaio e mande pra conta.