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Suzana Bello no Teatro Gamboa Nova

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Amanhã, dia 20/01/2011, vai ter um evento muito especial em Salvador.

Trata-se do show da cantora Suzana Bello, que volta ao palco com um projeto solo seu, que esperamos tenha a continuidade que merece.

Sabemos que qualquer música que não seja a carnavalesca, em Salvador, tem lá suas dificuldades em existir, num cenário tão descartável como vem sendo em Salvador e em todo o Brasil.

Passa que a Suzana, ao que tudo indica, estará  pronta para fazer seu  CD, que com certeza virá em decorrencia das apresentações desse ano de 2011.

Aproveito pra falar que a banda que vem com ela, é da mais alta qualidade, com a direção musical de Ldson Galter, e o auxilio de Alex Mesquita, Vitor Brasil e Cia.

Suzana é uma cantora, nos moldes das grandes cantoras brasileiras, não dos ultimos 10 anos, mas dos anos em que o artista só aparecia no cenário se realmente representasse a classe, e além disso, se representasse um diferencial ao casting da gravadora. Coisa que hoje funciona de outra forma. Depois que as gravadoras começaram a ter os  tecnocratas a frente, tudo mudou e a vaca foi para o brejo.

Pra finalizar eu quero dizer que Suzana é a artista estreiante mais madura do momento. E que quem gosta de fato de musica não pode perder essa oportunidade de participar desse renascimento, do que eu acho que vai rolar e pegar fogo daqui a pouco.

Não percam!!!

20/01/2011 e 27/01/2011
Teatro Gamboa Nova
Hora: 20hs
Preço 10,00 e 5,00

Tamima & Itapuã Beat dia 22 no Pelô

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22 DE DEZEMBRO – Tamima & Itapuã Beat

Tamima & Itapuã Beat
Itapuã (ita + puan: a pedra que ronca) é sinônimo de muitas sonoridades! Vários artistas se inspiraram e cantaram as histórias e tradições afro-brasileiras que são marcas do bairro de Vinícius de Moraes e Dorival Caymmi. Da mitologia ancestral aos novos ritmos e “roncos” que compõem seu cenário cultural, surgiu uma nova e ousada proposta musical: o ITAPUÃ BEAT, grupo idealizado pela baterista, percussionista e luthier Tamima Brasil, nativa daquelas terras. O Itapuã Beat é resultado de experimentos sonoros, criando suas bases e batidas sob influência da música regional e popular, do Jazz, Dub, Rap, Rock e Afrobeat. A vivência de um trabalho diário entre os sons das máquinas da Oficina de Pandeiros tornou-se uma inspiração para o surgimento de uma música onde artesanato e tecnologia contracenam. Assim, o processo de criação dos instrumentos se apresenta também como um processo criativo, ultrapassando a mera confecção na medida em que dele decorrem as idéias e os sons que compõem a música do Itapuã Beat.

O time de músicos que faz parte deste encontro inclui Fabio Negroni, vocal e guitarra; Felipe de Souza, violino e eletrônicos; João Paulo, samplers; Marcos Matias na percussão e voz; Mauricio Silva, sanfona, escaleta e trombone; Fabrício Mota, baixo; Tamima Brasil, bateria e Yago Avelar no vocal e percussão. O repertório do grupo inclui temas instrumentais (como “A Mercedes e o Fusca”, “Tondém”, “Digeridoo”) influenciados por matrizes sonoras da música africana, indiana e árabe, além de versões de clássicos do Afrobeat (Fela Kuti) e canções inspiradas na tradição musical da religiosidade afro-brasileira (“Dos Raios”, “Das Matas”).

Desde 2005, o Itapuã Beat tem participado de shows como projeto “Prata da Casa” no Sesc Pompéia, e de projetos culturais como a Semana de Cultura em Camaçari (Inauguração da Cidade do Saber), Projeto Música no Porto (praia do Porto da Barra, Salvador), Projeto O Bem Invade, o Sarau de Itapuã (Casa da Música). Em meados de 2010, a banda se refaz com uma nova formação e se propõe a expandir essa sonoridade amplificando os beats da pedra que ronca, com apresentação de show a acontecer no Projeto Dia do Jazz no Pelô, no dia 22 de dezembro, na Praça Pedro Arcanjo, no Pelourinho. Para esse show traz ilustres convidados, o talentoso guitarrista Mou Brasil, o grande músico e arranjador Luiz Brasil e cantor Tiganá.
OS INTEGRANTES

Tamima Brasil, baterista, percussionista e luthier. Nasceu em Salvador (BA) em outubro de 1978.Trabalha como baterista e percussionista desde 1989. Atualmente vive em São Paulo onde estabeleceu sua Oficina de Pandeiros onde confecciona e restaura instrumentos de percussão especialmente pandeiros. Como musicista além da banda Itapuã Beat ela também toca na banda “Pra Mateus Poder Dançar” formada por alguns percussionistas da banda “Nação Zumbi”, acompanha a cantora Jussara Silveira em seu trabalho mais recente “Entre o Amor e o Mar, tocou com a cantora baiana Márcia Castro em seu novo show “Pecadinho” e toca com o cantor e compositor paulistano Celso Sim no show “Vamos Logo Sem Paredes”. Fez parte da banda de Cássia Eller de 1997 a 2001 como percussionista e baterista. Participou de diversos festivais como, Rock in Rio, Percpan (com o seu projeto percussivo Pegapracapa ao lado de Cássia Eller e ao lado de Gilberto Gil, Naná Vasconcelos, Elza Soares,Gal Costa,Dona Ivone Lara, Doudoun Diaue Rose, Gramoun Léle), Festival de Montreaux, Amisterdan, Tubbigen e Amburgo. Acompanhou os músicos, Carlinhos Brown, Baby do Brasil, o rapper Xis, Nação Zumbi, Caetano Veloso, Lucas Santana,Virginia Rodrigues, entre outros.

Marcos Matias, percussionista nascido no tradicional bairro de Peixinhos, em Olinda – PE, iniciou sua carreira musical desde muito cedo. Integrante da banda Nação Zumbi, considerada uma das melhores bandas da atualidade. Tocou com vários artistas e bandas nacionais e internacionais, entre eles Naná Vasconcelos, Prodigy, Bjork, Asian Dub Foundation, Beastie Boys, O Rappa, Paralamas do Sucesso, Cássia Eller, Arto Lindsay, Max de Castro. Músico experiente, Matias participou de vários projetos de renome. Yamaha All Star, Festival Abril Pro Rock, Roskild Festival (Dinamarca), Omex (Espanha), além de outros em turnês pelos EUA e Europa.
Fabrício Mota é baixista autodidata e vem atuando profissionalmente desde os anos 90 em bandas de Rock, Reggae, Samba, e outros estilos do cenário musical soteropolitano. Foi integrante de grupos como o Solo Pedregoso, com trabalho musical fortemente influenciado pelas matrizes sonoras da musica brasileira e ritmos transnacionais como o funk, Blues e Reggae. Nos últimos anos vem familiarizando-se também com instrumentos de percussão (em especial, os pandeiros!). Vivendo entre Salvador e Feira de Santana apresentou-se em festivais por todo o estado da Bahia além de Pernambuco e Piauí. Formado em Historia pela Universidade estadual de Feira de Santana-Ba, atua como educador na rede pública  lecionando sobre diversas temáticas das Ciências Humanas, Atualmente é mestrando em estados étnicos e africanos pela Universidade Federal da Bahia e vem desenvolvendo pesquisas sobre identidade e música negra no mundo contemporâneo.

Yago Avelar, percussionista profissional, rapper, grafiteiro, nasceu em Salvador (BA).  Iniciou-se no universo percussivo aos 14 anos, sendo envolvido pela atmosfera de sua casa que era frequentada por diversos músicos, amigos de sua irmã Tamima Brasil. Desde então vem tocando com diversos artistas tais como: Luiz Brasil (com quem gravou o Cd Brasileiru em 2005), Márcia Castro, Dino Brasil, Paulo Ramos (com quem gravou o Cd Frágil Felicidade no Canadá em 2006), Mônica Freire (Canadá), Tonana (México), Júlio Caldas, TupiFazTudo, Val Macambira, Amadeu Alves entre outros. Em 2008 integrou o time de professores do Projeto modelo Cidade do Saber na Bahia, onde lecionou percussão para jovens e adolescentes por um ano. Participou de festivais nacionais: Festival de Verão, Projeto Sua Nota È Um Show, Projeto Dia do Jazz no Pelô, Projeto Lido e Cantado, Festival Internacional de Artistas de Rua, Festival Internacional da Serra da Capivara, Festival de Música Instrumental da Bahia, Projeto Petrobrás de Música. Atuou em importantes festivais internacionais: Festival Montreaux, Festival Internacional de La Percussion  Laval, Festival dís Rythmes Du Monde, Festival de La Divers Cité, Festival Internacional Junio Musical de Xalapa, L¥Heure de La Gloire da Radio Canadá Télévision. Atualmente faz parte da Oficina de Pandeiros como professor de percussão, é coordenador de música da CUFA Itapuã e toca na Itapuã Beat.

Gilberto Júnior faz parte da nova safra de novos talentos da música baiana, vem tocando com diversos artistas importantes, faz parte da Orkestra Rumpillez.

Fabio Negroni iniciou sua carreira em 1985, realizou diversos trabalhos importantes, como a gravação de um CD em estúdio “top”, o MZA Studio, do produtor Mazzola, com participação de Armandinho e Ary Dias (A Cor do Som). Tocou com Mestre Darcy do Jongo, cantor, compositor, jongueiro e percussionista. Criador do Grupo Bassam. Em São Paulo trabalhou com diversos artistas de diferentes estilos, como produtor de Rap (Jamal e Thayde); como compositor, arranjador e músico dentro do grupo o Homem da Gravata Colorida (que também reunia Soraia Bandeira e Walter);com o quarteto de jazz Timbre entre outros.Tocou com Farofa Carioca, Seu Jorge, Dona Zica, Andreia Dias, Jamal, Zé Keti, Leila Maria com a qual realizou uma turnê em 2005 através do projeto Pixinguinha. Trabalhou por 8 meses como transcripter da Revista Acústico da editora Trama, transcrevendo e comentando peças e solos do repertório violonístico brasileiro.

João Paulo nasceu em  Itapetinga, interior da Bahia, iniciou sua carreira aos quinze anos tocando contrabaixo em diversas bandas e projetos. Multi-instrumentista, estudou composição na Universidade Federal da Bahia em Salvador. Trabalhou  com Gerônimo, Candom, Índia Tiso, Viva Varjão, Circo Picolino em shows e turnês no Brasil. Atualmente  morando em São Paulo, vem se dedicando a projetos de pesquisa sonora utlizando o sampler como ponto de partida. Além do seu trabalho solo (Spitz, Periquito da Meia Noite), João toca com a cantora carioca Arícia Mess e é integrante da banda Itapuã Beat.
A BANDA

1- Tamima Brasil –  Bateria e percussão
2- Marcos Matias-   Percussão e voz
3- Yago Avelar-       Percussão e voz
4- Fabrício Mota –   Baixo e voz
5- Fabio Negroni-   Guitarra e voz
7- Gilberto Júnior-   Trobone
8- João Paulo-        Sampler e teclado