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Lembrete aos amigos !

3 Comentários


Hoje 05 de Abril, estaremos Jussara e eu fazendo o show de lançamento
de nosso querido CD Nobreza no palco do Teatro Rival no Rio.
É um momento muito feliz para nós que produzimos esse trabalho
com muita raça e finalizamos com o a poio da Maianga Discos, que
nos acolheu nessa parceria simpática.
Esperamos todos lá as 19:30 pra curtir essa noite juntos.

3 comentários

  1. Suzana Moraes - 06/04/2006 11:48

    Oi Luiz, tudo bem?
    Acho que perdi o seu e-mail e não tenho o da Jussara, mas queria mostrar o que saiu no Caderno 2 ontem, 5/04, sobre o trabalho de vocês. Segue logo abaixo.
    Beijos
    Suzana

    CAderno 2 – 05/04/06
    Voz e violão
    Jussara Silveira e Luciana Souza renovam o formato de duo interpretando clássicos e raridades da canção brasileira

    Lauro Lisboa Garcia

    Só voz e violão. Às vezes não é preciso mais do que a fina sintonia entre esses dois instrumentos para se realizar discos dos mais dignos. O risco de se repetir ou ficar a dever, porém, vem na mesma proporção. As cantoras Jussara Silveira e Luciana Souza enfrentam o desafio de gravar álbuns inteiros nesse formato, como outros intérpretes já realizaram (bem ou não). Por vários motivos, elas se situam confortavelmente no pólo positivo. A exuberância vocal, o bom gosto e a precisão na escolha do repertório e dos parceiros estão entre suas qualidades.

    Propício a ressaltar detalhes, o formato despojado tende a privilegiar a voz, mas não é o caso. Como Ná Ozzetti fez em 2005 com o pianista André Mehmari, o encontro de Jussara e Luiz Brasil em Nobreza (Maianga Discos) é marcado pelo mútuo entendimento íntimo. Não se trata de um músico acompanhando uma cantora, mas um envolvendo o registro do outro. Resultado semelhante obtém Luciana em Duos II (Universal), no qual conta com Romero Lubambo, Marco Pereira, Swami Jr. e Guilherme Monteiro se alternando, sempre um de cada vez, nas 12 faixas do CD. São daqueles discos cheios de nuances, que vão se revelando mais claras a cada audição.

    Para compensar a ausência quase total de canções inéditas, as cantoras tiveram o cuidado de montar repertório em que os clássicos pesam menos do que as raridades. Outro ponto comum entre elas é a diversidade de gêneros (samba, choro, modinha, baião, tango), com os violões, entre harmônicos e percussivos, em trânsito livre pelo jazz.

    Mestre-sala e porta-bandeira. É nas duas figuras mais nobres entre os passistas das escolas de samba que Jussara e Brasil se espelham para celebrar longos anos de amizade e parceria musical. “O foco em geral está sempre no cantor porque é simples, todo mundo canta. O violão de Luiz se valoriza nesse disco porque a idéia é de que um ampare o outro, como o mestre-sala e a porta-bandeira”, diz Jussara. A elegância que permeia o trabalho também alude a isso.

    Ela escolheu Nobreza (Djavan) para abrir o CD, seguida de Os Passistas (esquecida canção do álbum Livro, de Caetano Veloso). Ludo Real (Vinícius Cantuária/Chico Buarque), que ela já havia gravado no primeiro CD (hoje fora de catálogo), fecha este, perguntando “que nobreza você tem?”. Não é coincidência. “Ela soube escolher a história das letras para o projeto e que era adequado à nossa história”, diz Brasil. “É realmente uma escolha precisa.”

    O roteiro tem bloco de sambas antigos – Rosa Maria (Aníbal Silva/Éden Silva), Cara Limpa (Paulo Vanzolini) -, tango russo (O Sol Enganador), canções do paulista José Miguel Wisnik (Efeito Samba e Baião de Quatro Toques), com quem Jussara já cantou, seus conterrâneos baianos Carlinhos Brown (Argila) e Dodô, Osmar e Moraes Moreira (Pombo Correio), dor-de-cotovelo do gaúcho Lupicínio Rodrigues (Quem Há de Dizer), uma linda versão para Moonlight Serenade, de Glenn Miller, com letra de Nara Leão.

    Um dos melhores momentos do duo é Eu Vou te Esquecer (Beto Pellegrino e Ariston), única faixa em que Brasil toca violão de 12 cordas e faz um solo arrebatador. Ele ainda faz vocal em algumas faixas, mas nada como o encanto da interpretação de Jussara. Ele já tocou com Caetano, Cássia Eller, Gal Costa, Maria Bethânia, mas com Jussara, que conhece há mais de 15 anos, é diferente. “Agora de fato é uma parceria. Eu a acompanhei desde o primeiro show, vi o estilo dela se formando. Tocar com ela é muito natural”, observa Brasil.

    Com a mesma desenvoltura, a voz de Luciana Souza dança por entre as cordas de Lubambo, com quem divide quase metade de Duos II, e dos outros três. Aos 39 anos, morando e trabalhando nos Estados Unidos desde 1985, Luciana chega à maturidade cantando melhor do que nunca. É notável sua evolução de Brazilian Duos (2002) para este segundo volume. “Além de ter feito muitas aulas, me sinto cantando com mais liberdade. Mas além do suporte técnico, hoje tenho mais interesse pela palavra”, diz ela.

    Indicada ao Grammy três vezes, inclusive por este CD, Luciana foi eleita melhor cantora de jazz em 2005 pela Associação de Críticos de Jazz. Para ela são respostas significativas de que para ser reconhecida não precisa estar no mainstream. “Não gravo por selo grande, não tenho nenhum marketing por trás. Sempre apareço em tudo, dando canja, cantando com orquestra, sem fazer grandes coisas.”

    Se Jussara enfrenta comparações com Gal Costa, a distância do Brasil deixa Luciana mais à vontade para se apropriar do repertório de outras grandes cantoras, como Maria Bethânia e Elis Regina (1945-1982), a quem cresceu ouvindo. Suas versões para Sai Dessa (Nathan Marques & Ana Terra), Modinha (Tom Jobim/Vinicius de Moraes) e Atrás da Porta (Francis Hime/Chico Buarque) sobrevivem a confrontos com as originais porque Luciana também imprime personalidade. Sua versão para Aparecida (Ivan Lins/Maurício Tapajós) difere muito do registro de Ivan.

    Como Jussara, ela enobrece clássicos do samba – Nos Horizontes do Mundo (Paulinho da Viola), A Flor e o Espinho/Juízo Final (Nelson Cavaquinho) – e recupera uma raridade de Caetano Veloso (No Carnaval, com Jota). Seu padrinho musical Hermeto Pascoal é homenageado em Chorinho pra Ele, uma das duas faixas em que Luciana faz só vocalise e scat singing, de maneira lúdica, dando um banho de suingue e improviso. A outra é Sambadalú, que Marco Pereira compôs para ela. Só falta agora algum produtor se dignar a trazê-la para shows na terra natal. Jussara e Brasil, que já preparam o próximo CD juntos, lançam Nobreza com show único hoje no Teatro Rival, no Rio.

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  2. CORSETTI - 11/04/2006 00:33

    raaaapaaaaaizzz!!
    lindeza essa foto,, a jussara parecendo aquelas modelos parisienses, ou de horizontina que são as mais bonitas,,, e o violonista mandando ver.
    parabéns por tudo e grandes realizações com esse disco/show

    abração
    zoca pedro e marcelo

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  3. Anonymous - 11/04/2006 18:42

    Tem fotos do show???

    Responder

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